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Mostrando postagens de 2012

Para os Pequenos: "Você Já Foi à Bahia" - Os Quindins de Iaiá de Ary Barroso

Os Quindins de Iaiá Ary Barroso Os quindins de Iaiá Cumé, cumé, cumé? Os quindins de Iaiá Cumé, cumé, cumé? Os quindins de Iaiá Cumé? Cumé que faz chorar Os zóinho de Iaiá Cumé, cumé, cumé? Os zóinho de Iaiá Cumé, cumé, cumé? Os zóinho de Iaiá Cumé? Cumé que faz penar O jeitão de Iaiá Me dá, me dá Uma dor Me dá, me dá Que não sei Se é, se é Se é ou não amor Só sei que Iaiá tem umas coisas Que as outras mulher não tem O que é? Os quindins de Iaiá Os quindins de Iaiá Os quindins de Iaiá Os quindins de Iaiá Tem tanta coisa de valor Nesse mundo de Nosso Senhor Tem a flor da meia-noite Escondida no terreiro Tem música e beleza Na voz do boiadeiro A prata da lua cheia No leque dos coqueiros O sorriso das crianças A toada dos vaqueiros Mas juro por Virgem Maria Que nada disso pode matar... O quê? Os quindins de Iaiá The Three Caballeros ( Você já foi à Bahia? no Brasil e A Caixinha de Surpresa

Do livro "Solte os Cachorros", Editora Record.

Adélia Prado           Eu, se fosse governo, subia num tamborete, batia palma e gritava bem alto pra todo mundo escutar: cala a boca, gente, escuta aqui.  Obrigava todo mundo a ficar quieto primeiro e explicava o meu programa administrativo. Governo não é Deus, muito pelo contrário, é o tipo da coisa que precisa de ajuda. Não ia fazer nada sozinho, que eu não sou bobo. Escolhia pra meus ajudantes só gente que tivesse duas coisinhas à-toa: honestidade e competência. Feito isso, falava pra eles: faz um levantamento do nosso país, aí, isto é, varre a casa primeiro. Depois conferia numa assembleia, que não ia ter recesso enquanto não me dessem, por escrito, quantos meninos sem escola, quanto pai de  família sem emprego, quanto homem e mulher que fosse amarelo, feio, sem dente, sem saúde, sem alegria. Me aparecesse tudo anotado no papel.          Bom, depois dava um descanso de meia hora pras câmaras alta e baixa e ia de novo presidir eles arranjarem um meio de acabar com

Para não parar de Ler: O Romantismo Alemão.

Por  Ana Lucia Santana O   Romantismo Alemão   é um movimento que nasce no final do século XVIII, na Alemanha, embora depois se dissemine por todo o Ocidente, renovando as raízes culturais desta esfera da civilização. Ele se contrapõe ao culto exacerbado da Razão, perpetrado pelo Iluminismo. O movimento alemão foi criado pelos irmãos August e Friedrich Schlegel, por Novalis, jovem poeta, pelo autor de obras dramáticas Ludwig Tieck e pelos ícones da Filosofia Schelling e Schleiermacher, todos unidos em torno da revista “Atheanum”, em 1797. Esta escola logo se estendeu por toda a Alemanha, contagiando a poesia e a literatura com a presença de Goethe e Schiller, a música com os compositores Beethoven e Brahms, as Artes Plásticas com a Escola de Berlim e Frankfurt, e a filosofia. Este ideal racionalista rouba do mundo seu encantamento, o vínculo com o sobrenatural, e agora resta aos jovens românticos desbravarem o universo desconhecido do inconsciente. Eles acreditam profundamen

SER PEDAGOGO É...

             "As narrativas das nossas experiências na vida e na escola poderão não pertencer a uma determinada época da historiografia tradicional, mesmo porque trarão dentro de si inúmeras versões e ramificações, fugindo à “forma/fôrma” da História oficial, de versões definitivas, mas essas narrativas estão na latência e na complexidade desse cotidiano no qual tecemos relações. O definitivo é também provisório, nos remetendo a própria reformulação das experiências. Estamos neste “tempo/espaço” a nos re-tecer continuamente, tentando por vezes remontar os números das agendas que não seguimos – os fios que se perdem na produção diária da vida, na “produção do material, do espiritual e das relações sociais”. (Lefebvre, 1991, 37)  PORTO, Patrícia. Narrativas memorialísticas: Por uma Arte Docente na Escolarização da Literatura.   Trabalhos dos meus alunos de Didática I,  Semestre 2, 2012. 

Versão Cordel Encantando: O Coronel e o Lobisomem.

O Coronel Ponciano de Azeredo Furtado é uma espécie de herói picaresco da cidade de Sobradinho. Contador de suas façanhas e seu esforço em lutar contra as mais variadas formas de injustiça, como o valente de circo, o cobrador de impostos, o tipo  agiota. Espécie de cavaleiro andante das causas perdidas, solteirão rico, é cobiçado pelas mães ansiosas pelo casamento de suas filhas. Embora seja fraco no entendimento de coisas econômicas e administrativas (especulação do açúcar), é um forte na arte de desencantar assombrações e cair na artimanha de mulheres casadas. E foi caindo no canto da "sereia" Esmeraldina que o coronel topou com o lobisomem. Com Pernambuco Nogueira, o suposto lobisomem, marido de sua prima Esmeraldina, Ponciano compõe um triângulo amoroso que acaba em tragédia. O Coronel e o Lobisomem  tem várias versões: Na literatura O Coronel e o Lobisomem , romance  brasileiro  de  José Cândido de Carvalho  ( 1964 ). No cinema O Coronel e o Lob

ASSÉDIO MORAL: Denunciar para não enlouquecer.

DO SEPE.  Conheça a Lei Estadual no 3921 de 23 de Agosto de 2002. LEI Nº 3921, DE 23 DE AGOSTO DE 2002. * VEDA O ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO, NO ÂMBITO DOS ÓRGÃOS,  REPARTIÇÕES OU ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, DO PODER LEGISLATIVO, EXECUTIVO OU JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, INCLUSIVE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS DE SERVIÇOS ESTADUAIS DE UTILIDADE OU INTERESSE PÚBLICO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO D E C R E T A: Art.1º - Fica vedada, no âmbito dos órgãos, repartições ou entidades da administração centralizada, autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista, do Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário, inclusive concessionárias ou permissionárias de serviços estaduais de utilidade ou interesse público, o exercício de qualquer ato, atitude ou postura que se possa caracterizar como assédio moral no trabalh

Projeto Político Pedagógico: Escola da Ponte, Porto, Portugal.

Projeto A Escola Básica da Ponte situa-se em S. Tomé de Negrelos, concelho de Santo Tirso, distrito do Porto. A Escola Básica da Ponte é uma escola com práticas educativas que se afastam do modelo tradicional. Está organizada segundo uma lógica de projeto e de equipa, estruturando-se a partir das interações entre os seus membros. A sua estrutura organizativa, desde o espaço, ao tempo e ao modo de aprender exige uma maior participação dos alunos tendo como intencionalidade a participação efetiva destes em conjunto com os orientadores educativos, no planeamento das atividades, na sua aprendizagem e na avaliação. Não existem salas de aula, no sentido tradicional, mas sim espaços de trabalho, onde são disponibilizados diversos recursos, como: livros, dicionários, gramáticas, internet, vídeos… ou seja, várias fontes de conhecimento. Este projeto, assente em valores como a Solidariedade e a Democraticidade, orienta-se por vários princípios que levaram à criação de uma gr

Edgar Morin defende reforma radical no ensino.

"O filósofo e sociólogo Edgar Morin (...) defende uma «reforma radical» do modelo de ensino nas universidades e escolas, salientando a necessidade de acabar com a 'hiperespecialização' . «Temos a necessidade de reformar radicalmente o actual modelo de ensino nas universidades e escolas secundárias. Porquê? Porque actualmente o conhecimento está desintegrado em fragmentos disjuntos no interior das disciplinas, que não estão interligadas entre si e entre as quais não existe diálogo», sublinha, em entrevista à Lusa. O filósofo francês considera que o modelo actual leva a «negligenciar a formação integral e não prepara os alunos para mais tarde enfrentarem o imprevisto e a mudança». Edgar Morin, de 88 anos, critica, por exemplo, que nas escolas e universidades «não exista um ensino sobre o próprio saber», ou seja, sobre «os enganos, ilusões e erros que partem do próprio conhecimento», defendendo a necessidade de criar «cursos de conhecimento sobre o próp