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Campanha "Viver Sem Medo" - Manifesto em Defesa dos Portadores da Síndrome do Pânico: Nossa Voz - Manifesto em Defesa dos Portadores da ...

Campanha "Viver Sem Medo" - Manifesto em Defesa dos Portadores da Síndrome do Pânico: Nossa Voz - Manifesto em Defesa dos Portadores da ... : Para ler e assinar a Petição click aquí Para assinar diretamente click aquí São Paulo, 10 de Maio de 2011. Manifesto em Defesa dos Port...

"Pseudodiagnóstico" na vida e na escola.

                  Penso que "pseudodiagnósticos", quando não se tratam de análises profundas, mas sim frutos de avaliações e considerações aligeiradas, das mais fáceis e superficiais - deveriam ser muito bem, mas muito bem repensados antes de veiculados, registrados, ditos como os diagnósticos psiquiátricos da vez. E isso se dá muitas vezes sem o tratamento humano necessário e adequado à questão, sem questionamentos e sem problematizações. E perdurando e se  alastrando pela baixa autoestima, pelo bulllying, esses "falsos rótulos", por vezes, podem somente suscitar mais estigmas, mais violência, mais agressividade, mais preconceito e mais intolerância. E  pode ser um desastre sem volta, uma mudança trágica de curso, a mudança triste de um rio; principalmente entre os jovens e as crianças,  porque são eles que ainda estão no processo de constituição de uma subjetividade e de um possível filtro interno que descarte aquilo que não deve ditar, criar um dogma, um det

Dislexia: "Taare Zameen Par" de Aamir Khan (Every Child is Special, Toda Criança é Especial)

                                   Ishaan é um garoto de oito anos que não possui muitos amigos. Vive com sua família em um conjunto na Índia. Ishaan apresenta muitas dificuldades na escola, tendo sido reprovado no ano anterior. Já seu irmão é o melhor da classe,tendo sucesso nos esportes também. Após uma reunião com os professores de Ishaan, que informam aos pais que o menino não apresenta avanços na escola, eles decidem enviar o   garoto a um colégio interno para que seja disciplinado e consiga êxito nos estudos. Após um período em que se torna cada vez mais triste e solitário, sofrendo severas punições dos professores, Ishaan conhece o professor Nikumbh, que além do trabalho no colégio, leciona também em um colégio para crianças com necessidades educacionais especiais. É com o trabalho realizado pelo professor Nikumbh com os outros professores e com a família de Ishaan que o garoto começa a compreender o mundo da leitura e da escrita e vê sua infância tomar um rumo diferente.

Para não parar de LER: "Uma Breve História do Mundo" de Geoffrey Blainey.

Trecho de  Uma Breve História do Mundo , de Geoffrey Blainey Capítulo 1 Vindos da África Há 2 milhões de anos, eles viviam na África e eram poucos. Eram seres quase humanos, embora tendessem a ser menores que seus descendentes que hoje povoam o planeta. Andavam eretos e subiam montanhas com enorme habilidade. Alimentavam-se principalmente de frutas, nozes, sementes e outras plantas comestíveis, mas começavam a consumir carne. Seus implementos eram primitivos. Se eram bem-sucedidos em dar forma a uma pedra, não iam muito longe com a modelagem. É provável que usassem um pedaço de pau para defesa ou ataque, ou até mesmo para escavar, caso surpreendessem um roedor escondendo-se em um buraco. Não se sabe se construíam abrigos feitos de arbustos e de pedaços de pau para se protegerem do vento frio no inverno. Não há dúvida de que alguns moravam em cavernas – quando podiam ser encontradas –, mas uma residência permanente teria restringido bastante a necessária mobilidade para en

"Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza..."

                             Dizer "não" é também dizer sim. Crianças precisam aprender desde cedo o difícil equilíbrio entre limites e liberdades. As tais palavrinhas mágicas que a professora coloca na louça devem ser aprendidas primeiro em casa. "Obrigada, por favor, com licença..." Sou mãe e educadora e sei como é dureza dizer "não" e sei também como é perigoso dizer somente o "sim". Isso se chama omissão. No meu trabalho conheci muitos pais muito bem intencionados que me diziam assim: "ah, professora, ele é criança...", "ela é criança..." Como se fosse: "ah, deixe ele quebrar, rasgar, sujar, estragar, bater, xingar... não importa..." Também conheci pais de adolescentes que me diziam assim: "eu não sei o que fazer com ele, com ela, ele não tem limites, ela não tem limites..." Bem, tudo isso pode parecer careta. Mas pais antes de serem amigos, amigas de seus filhos precisam ser pais de seus filhos. E

Por ser criança

Algarve, 1957. Por ser criança Bartolomeu Campos de Queirós                            Por ser ainda criança, também seu olhar é jovem. E por ser criança, ela tem a fantasia como instrumento para explicar o mundo. E com desmedo da liberdade, guiada pela espontaneidade, ela invade tudo que seu olhar alcança sem duvidar de seu entendimento. A fantasia é sua verdade. Mas não é fácil ser criança. O mundo é muito vasto e a vida, muito pequena. Há ilimitadas coisas para suspeitar e muitas para adivinhar. As cores trocam de nuances, as nuvens se movem sempre, os sons trocam de tons, o dia se faz noite, as estrelas dormem com a luz do sol, as chuvas caem do nada, a curiosidade pela língua dos animais, o trajeto incontrolável do tempo e o vazio vão até o muito longe. E o mais difícil em ser criança é desentender o porquê da dor, desconhecer onde a boca busca o sorriso, porque a lágrima é de sal, não saber o percurso do mundo, onde vivia o sonho antes de ser sonhado, e quem deu

Aprender para aprender.

"the poffer" Trechos alternados de alguns dos meus textos acadêmicos: Aprender para aprender.  Pedro Demo ressalta que partindo da economia intensiva do conhecimento e observando seus efeitos mais preocupantes, como queda do emprego, recrudescimento do desemprego estrutural, globalização competitiva marginalizante, o papel  do conhecimento apresenta , com muita força a dubiedade de sua face: devemos a ele progressos fundamentais para o ser humano (...), mas vivemos em um mundo que ainda investe na ignorância das maiorias, como tática de manutenção do status quo. Isso nos alerta para a possível debilitação da capacidade de criação que se evidencia, sobretudo nas propostas curriculares, onde se alicerçam as noções de avaliação de desempenho, fracasso escolar, favorecendo a disseminação de verdades deterministas, incluídas aí as que perpetuam o aparato ideológico do Estado, muitas vezes propagando práticas segregacionistas e excludentes. N