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José Saramago para Crianças.

A Maior Flor do Mundo, José Saramago. Logo na primeira página, sai o menino pelos fundos do quintal, e, de árvore em árvore, como um pintassilgo, desce ao rio e depois por ele abaixo, naquela vagarosa brincadeira que o tempo alto, largo e profundo da infância a todos nós permitiu... (...) Em certa altura, chegou ao limite das terras até onde se aventura sozinho. Dali para diante começava o planeta Marte, efeito literário de que ele não tem responsabilidade, mas com que a liberdade do autor acha poder hoje aconchegar a frase. Dali para diante, para o nosso menino, será só uma pergunta sem literatura: “Vou ou não vou?” E foi. As palavras de Saramago expressam um tempo subjetivo e cirandeiro, o tempo largo pertencido à infância. O narrador nos conta a história de um menino que por meio de uma janela pôde vislumbrar o mundo com seus “olhinhos” de desejo e vendo este mundo e toda sua riqueza de cores e acontecimentos, tornou-se um ‘buscador’ de algo mais, algo mais a bulir na alma, a

Para sempre.

1. AS ATITUDES NO DIA-A-DIA SÃO MAIS IMPORTANTES QUE OS CONSELHOS. OS FILHOS APRENDEM  OBSERVANDO O COMPORTAMENTO DOS PAIS. 2. DEMONSTRE AFETO POR SEU FILHO. ISSO NÃO O TORNARÁ MIMADO. É MUITO SAUDÁVEL ABRAÇAR E BEIJAR OS FILHOS, NÃO IMPORTA A IDADE.                               3. ENVOLVA-SE COM A VIDA DE SEU FILHO. A FALTA DE ENVOLVIMENTO ENTRE PAIS E FILHOS AUMENTA OS RISCOS DE APROXIMAÇÃO COM AS DROGAS E A DELINQUÊNCIA. 4. MUDE A FORMA DE TRATAR A CRIANÇA DE ACORDO COM AS ETAPAS DE CRESCIMENTO. A TÉCNICA QUE FUNCIONA EM CERTA IDADE PODE NÃO MAIS SERVIR EM OUTRA. 5. ESTABELEÇA REGRAS E LIMITES DESDE CEDO. COM O TEMPO ELES  SERÃO COMPREENDIDOS. 6. ENCORAJE SEU FILHO A SE TORNAR INDEPENDENTE. INDEPENDÊNCIA NÃO É REBELDIA, DESOBEDIÊNCIA E NEM DESRESPEITO. 7. SEJA COERENTE. AS REGRAS DO JOGO NÃO PODEM MUDAR A CADA DIA. 8. EVITE CASTIGOS FÍSICOS E AGRESSÕES VERBAIS. A VIOLÊNCIA TEM EFEITO NOCIVO A CURTO E A LONGO PRAZO. 9. EXPLIQUE SUAS REGRAS E DECISÕES E OU

PÃO E ROSAS

 Imagem: Meninos, Sebastião Salgado.  Freinet (1896 – 1960)                    As crianças precisam de pão e rosas.                    O pão do corpo, que mantém o indivíduo em boa saúde fisiológica .                   O pão do espírito, a que chamas instrução, conhecimentos, conquistas técnicas, esse mínimo sem o qual se corre o risco de não conseguimos a desejável saúde intelectual.                    E as rosas também. Não pro luxo, mas por necessidade vital.                    Observo meu cão. Claro, precisa comer e beber para não ter fome e desespero, não ficar com a língua de fora . Mas tem mais necessidade ainda duma carícia do dono, duma palavra de simpatia ou, por vezes, duma simples palavra; daquele afeto que lhe dá o sentimento do lugar que ocupa no muno em que vive e que quereria muito grande; de correr por entre as moitas ou somente de ladrar demoradamente, nas noites de luar, talvez para ouvir ressoar a própria voz. Como se esta abalasse magnificamente o unive

Pré-lançamento do meu livro: "Narrativas Memorialísticas: Por uma Arte docente na Escolarização da Literatura".

Ver imagem maior http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3111 NARRATIVAS MEMORIALÍSTICAS: Por uma arte Docente na Escolarização da Literatura Autor(es):  Patrícia Porto ISBN:  978-85-62480-94-2 Editora:  EDITORA CRV Distribuidora:  EDITORA CRV Disponibilidade:  15 Dia(s) Número de páginas:  234 Ano de Edição:  2010 Formato do Livro:  16x23 Número da Edição:  1 ................................................... de  R$ 44,90  por  R$ 39,90 Quantidade: Sinopse        Da significância simbólica do nome da autora, chegamos ao espaço de chegada e de partida das naus, movidas pelos ventos da memória polifônica, que na espiral do tempo nos conduzem às Narrativas Memorialísticas: Por uma Arte Docente na Escolarização da   Literatura .                 Na leitura apaixonante/apaixonada do texto de Patrícia Porto surgem as ambigüidades do ato narrativo, concernentes à forma de “ensino da literatura na escola”, e o desafio de enfrentar tal situaçã

Livros

Caetano Veloso Tropeçavas nos astros desastrada Quase não tínhamos livros em casa E a cidade não tinha livraria Mas os livros que em nossa vida entraram São como a radiação de um corpo negro Apontando pra a expansão do Universo Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso (E, sem dúvida, sobretudo o verso) É o que pode lançar mundos no mundo. Tropeçavas nos astros desastrada Sem saber que a ventura e a desventura Dessa estrada que vai do nada ao nada São livros e o luar contra a cultura. Os livros são objetos transcendentes Mas podemos amá-los do amor táctil Que votamos aos maços de cigarro Domá-los, cultivá-los em aquários, Em estantes, gaiolas, em fogueiras Ou lançá-los pra fora das janelas (Talvez isso nos livre de lançarmo-nos) Ou ¬ o que é muito pior ¬ por odiarmo-los Podemos simplesmente escrever um: Encher de vãs palavras muitas páginas E de mais confusão as prateleiras. Tropeçavas nos astros desastrada Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas

Narrativas Memorialísticas: Para Alfabetizar o Rei - “Todo menino é um Rei. Eu também já fui Rei...”

                       Esta é a história de Renato, meu aluno e meu amigo. Quando conheci Renato alguns já diziam que “ele não tinha mais jeito”, era uma criança “irrecuperável...” “Uma simples questão de tempo.” Aos dez anos de idade, ainda no 3º ano, aquele menino franzino e assustado com tudo e todos, já tinha sido, por diversas vezes, julgado e sentenciado à morte intelectual. Tratava-se na época de mais um “aluno moribundo”, fadado ao insucesso e enviado para minha classe de Re-alfabetização, o CTI dos “casos perdidos”. Minha sala ficava onde antes era o almoxarifado da escola ou porta-treco, guarda-tudo. Um lugar abafado, entre livros esquecidos e restos de material escolar, coisas e mais coisas que, juntas, criavam uma bricolagem inusitada. As crianças, sempre com grande desconfiança, passavam pela sala ou por mim correndo e assustadas, algumas até se esquivavam quando eu me aproximava. Um dia segurei as mãos de uma menina e perguntei: “O que está acontecendo? Vocês têm m