Neste ano de 2013 já comemoramos - e
ainda vamos comemorar muito - o centenário do poeta Vinícius de Moraes.
Vinícius escreveu para crianças assim como também compôs várias músicas: um
belíssimo cancioneiro brasileiro infantil para crianças de todas as idades.
Entre essas músicas estão as da "Arca de Noé". Vinícius nos deixou um
legado de excelentes textos, músicas e poemas para trabalhar ludicamente a
poesia, a arte, a vida e o que era quase sempre do tom de Vinícius: o Amor.
Aproveitem essa oportunidade com seus alunos, Professoras e Professores!
Papais e Mamães podem curtir um momento
especial com seus pequenos lendo e ouvindo Vinícius. Imperdível!
Animação e letra da música "AQUARELA".
AQUARELA
Vinícius de Moraes e Toquinho
Numa folha qualquer
eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cair num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva norte e sul
Vou com ela viajando o Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco à vela branco navegando
é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
E se a gente quiser....... Ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra eu consigo passar num segundo
giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
e depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia em fim
Descolorirá....
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo ... (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo ... (que descolorirá)
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo ... (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo ... (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.(e descolorirá)
Dica para consultar poemas, músicas, enfim, boa parte da obra artística de Vinícius de Moraes: http://www.viniciusdemoraes.com.br
Arca de Noé |
Do site
www.viniciusdemoraes.com.br:
"Cronologia da Vida e da Obra de Vinícius de Moraes
"Cronologia da Vida e da Obra de Vinícius de Moraes
1913
Nasce,
em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro, no antigo nº 114 (casa
já demolida) da Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, ao lado da chácara de
seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia
Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta,
cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José
de Mello Moraes.
1916
A
família muda-se para a Rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando
a residir com os avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero
Pereira da Silva Moraes.
1917
Nova
mudança para a rua da Passagem, nº 100, ainda em Botafogo, onde nasce seu irmão
Helius. Vinicius e sua irmã Lygia entram para a escola primária Afrânio
Peixoto, à rua da Matriz.
1919
Transfere-se
para a rua 19 de fevereiro, nº 127
1920
Mudança
para a rua Real Grandeza, nº 130. Primeiras namoradas na escola Afrânio
Peixoto. É batizado na maçonaria, por disposição de seu avô materno, cerimônia
que lhe causaria grande impressão.
1922
Última
residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de
deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de
curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que
explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador,
na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.
1923
Faz
sua primeira comunhão na Matriz da Rua Voluntários da Pátria.
1924
Inicia
o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na Rua São Clemente.
Começa
a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande
amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da
Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o
"épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os
acadêmicos.
A
partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano
letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.
1927
Conhece
e se torna amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a
compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno
conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas.
1928
Compõe,
com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da
noite", que têm grande sucesso popular.
Por
essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.
1929
Bacharela-se
em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a
casa contígua àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.
1930
Entra
para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende
tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro
Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade
a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti,
Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir
de Andrade e Plínio Doyle.
1931
Vai
para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).
1933
Forma-se
em Direito e termina o Curso de Oficial de Reserva.
Estimulado
por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na
Schimidt Editora.
1935
Publica
Forma e exegese, com o qual ganha o prêmio Felipe d'Oliveira.
1936
Publica,
em separata, o poema "Ariana, a mulher".
Substitui
Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à
Censura Cinematográfica.
Conhece
Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.
1938
Publica
novos poemas e é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para
estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen
College), para onde parte em agosto do mesmo ano.
Funciona
como assistente do programa brasileiro da BBC.
Conhece,
em casa de Augusto Frederico Schimidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem
se torna um dos maiores amigos.
1939
Casa-se
por procuração com Beatriz Azevedo de Mello.
Regressa
da Inglaterra em fins do mesmo ano, devido à eclosão da II Grande Guerra. Em
Lisboa encontra seu amigo Oswald de Andrade com quem viaja para o Brasil.
1940
Nasce
sua primeira filha, Susana.
Passa
longa temporada em São Paulo, onde se liga de amizade com Mário de Andrade.
1941
Começa
a fazer jornalismo em A Manhã, como crítico cinematográfico e a colaborar no
Suplemento Literário ao lado de Rineiro Couto, Manuel Bandeira, Cecília
Meireles e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e
Cassiano Ricardo.
1942
Inicia
seu debate sobre cinema silencioso e cinema sonoro, a favor do primeiro, com
Ribeiro Couto, e em seguida com a maioria dos escritores brasileiros mais em
voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti.
Nasce
seu filho Pedro.
A
convite do então prefeito Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de
escritores brasileiros a Belo Horizonte, onde se liga de amizade com Otto Lara
Rezende, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos.
Inicia,
com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do
Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas
plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge
Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto
Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Frequenta,
nessa época, as domingueiras em casa de Aníbal Machado.
Conhece
e se torna amigo da escritora Argentina Maria Rosa Oliver, através da qual
conhece Gabriela Mistral.
Faz
uma extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo
Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifascista
convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de
quem se tornaria, depois, grande amigo.
1943
Publica
suas Cinco elegias, em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado
e Otávio de Faria.
Ingressa,
por concurso, na carreira diplomática.
1944
Dirige
o Suplemento Literário de O Jornal, onde lança, entre outros, Oscar Niemeyer,
Pedro Nava, Marcelo Garcia, francisco de Sá Pires, Carlos Leão e Lúcio Rangel,
em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco
conhecidos, como Carlos Scliar, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Eros (Martim)
Gonçalves, Arpad Czenes e Maria Helena Vieira da Silva.
1945
Colabora
em vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema.
Faz
amizade com o poeta Pablo Neruda.
Sofre
um grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro Leonel de Marnier,
perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e
Moacir Werneck de Castro.
Faz
crônicas diárias para o jornal Diretrizes.
1946
Parte
para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático. Ali
permanece por cinco anos sem voltar ao Brasil.
Publica
em edição de luxo, ilustrada por Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e
baladas.
1947
Em
Los angeles, estuda cinema com Orson Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex
Viany, a revista Film.
1949
João
Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa mensal, em Barcelona, uma edição de
cinqüenta exemplares de seu poema "Pátria minha".
1950
Viagem
ao México para visitar seu amigo Pablo Neruda, gravemente enfermo. Ali conhece
o pintor David Siqueiros e reencontra seu grande amigo, o pintor Di Cavalcanti.
Morre
seu pai.
Retorno
ao brasil.
1951
Casa-se pela segunda vez com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli.
Começa a colaborar no jornal Última Hora, a
convite de Samuel Wainer, como cronista diário e posteriormente crítico de
cinema.
1952
Visita, fotografa e filma, com seus primos, Humberto e José
Francheschi, as cidades mineiras que compõe o roteiro do Aleijadinho, com
vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor que lhe fora
encomendado pelo diretor Alberto Cavalcanti.
É nomeado delegado junto ao festival de Punta Del Leste, fazendo paralelamente
sua cobertura para o Última Hora. Parte logo depois para a Europa, encarregado
de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e
Veneza, no sentido da realização dos Festival de Cinema de São Paulo, dentro
das comemorações do IV Centenário da cidade.
Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha,
em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco elegias.
1953
Nasce sua filha Georgiana.
Colabora no tablóide semanário Flan, de Última Hora, sob direção de Joel
Silveira.
Aparece a edição francesa das Cinq élégies, em edição de Pierre Seghers.
Liga-se de amizade com o poéta cubano Nicolás Guillén.
Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tú passas por
mim".
Faz crônicas diárias para o jornal A Vanguarda, a convite de Joel Silveira.
Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada.
1954
Sai a primeira edição de sua Antologia Poética. A revista
Anhembi publica sua peça Orfeu da Conceição, premiada no concurso de teatro do
IV Centenário do Estado de São Paulo.
1955
Compõe em Paris uma série de canções de câmara com o
maestro Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no
roteiro do filme Orfeu Negro. No fim do ano vem com ele ao Brasil, por uma
curta estada, para conseguir financiamento para a produção da película, o que
não consegue, regressando em fins de dezembro a Paris.
1956
Volta ao Brasil em gozo de licença-prêmio.
Nasce sua terceira filha, Luciana.
Colabora no quinzenário Para Todos a convite de seu amigo Jorge amado, em cujo
primeiro número publica o poema "O operário em construção".
Paralelamente aos trabalhos da produção do filme Orfeu Negro, tem o ensejo de
encenar sua peça Orfeu da Conceição, no Teatro Municipal, que aparece também em
edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar.
Convida Antônio Carlos Jobim para fazer a música do espetáculo, iniciando com
ele a parceria que, logo depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto,
daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se
convencionou chamar de bossa nova.Retorna ao poste, em Paris, no fim do ano.
1957
É
transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No
fim do ano é removido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.
Publica
a primeira edição de seu Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal.
1958
Sofre
um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para
Montevidéu. Sai o LP Canção do Amor Demais, de músicas suas com Antônio Carlos
Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a
batida da bossa novas, no violão de João Gilberto, que acompanha acantora em
algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de Saudade",
considerado o marco inicial do movimento.
1959
Sai
o LP Por Toda Minha Vida, de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno.
O
filme Orfeu negro ganha a Palme d'Or do Festival de Cannes e o Oscar, de
Hollywood, como melhor filme estrangeiro do ano.
Aparece
o seu livro Novos poemas II.
Casa-se
sua filha Susana.
1960
Retorna
à Secretaria do Estado das Relações Exteriores.
Em
novembro, nasce seu neto, Paulo.
Sai
a segunda edição de sua Antologia Poética, pela Editora de Autor; a edição
popular da peça Orfeu da Conceição, pela livraria São José e Recette de Femme
et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff, em edição Seghers, na coleção
Autour du Monde.
1961
Começa
a compor com Carlos Lira e Pixinguinha.
Aparece
Orfeu Negro, em tradução italiana de P.A. Jannini, pela Nuova Academia
Editrice, de Milão.
1962
Começa
a compor com Baden Powell, dando inicio à série de afro-sambas, entre os quais,
"Berimbau" e "Canto de Ossanha".
Compõe,
com música de Carlos Lyra, as canções de sua comédia-musicada Pobre menina
rica.
Em
agosto, faz seu primeiroshow, de larga repercussão, comAntônio Carlos Jobim e
João Gilbert,na boate AuBom Gourmet, que daria início aos chamados
pocket-shows, e onde foram lançados pela primeira vez grandes sucessos
internacionais como "Garota de Ipanema" e o "Samba da
bênção"
Show
com Carlos Lyra,na mesma boate, paraapresentar Pobre menina rica e onde é
lançada a cantora Nara Leão.
Compõe
com Ari Barroso as últimas canções do grande compositor popular, entre as quais
"Rancho das namoradas".
Aparece
a primeira edição de Para viver um grande amor, pela Editora do Autor, livro de
crônicas e poemas.
Grava,
como cantor, seu disco com a atriz e cantora Odete Lara.
1963
Começa
a compor com Edu Lobo.
Casa-se
com Nelita Abreu Rocha e parte em posto para Paris, na delegação do Brasil
junto a UNESCO.
1964
Regressa
de Paris e colabora com crônicas semanais para a revista Fatos e Fotos,
assinando paralelamente crônicas sobre música popular para o Diário Carioca.
Começa
a compor com Francis Hime.
Faz
show de grande sucesso com o compositor e cantor Dorival Caymmi, na boate
Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Do show é feito um LP.
1965
Sai
Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério da
Educação e Cultura.
Ganha
o primeiro e o segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da
TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell.
Parte
para Paris e St.Maxime para escrevero roteiro do filme Arrastão, indispondo-se,
subseqüentemente, com seu diretor, e retirando suas músicas do filme. De Paris
voa para Los Angeles a fim de encontrar-se com seu parceiro Antônio Carlos
Jobim.
Muda-se
de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, nº20.
Começa
a trabalhar com o diretor Leon Hirszman, do Cinema Novo, no roteiro do filme
Garota de Ipanema.
Volta
ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.
1966
São
feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana
e francesa, sendo que os dois últimos realizados pelos diretores Gianni Amico e
Pierre Kast.
Aparece
seu livro de crônicas Para uma menina com uma flor pela Editora do Autor.
Seu
"Samba da bênção", de parceria com Baden Powell, é incluída, em
versão de compositor e ator Pierre Barouh, no filme Un homme… une femme,
vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano.
Participa
do jurí do mesmo festival.
1967
Aparecem,
pela Editora Sabiá, a 6ª edição de sua Antologia poética e a 2ª do seu Livro de
sonetos (aumentada).
É
posto à disposição do governo de Minas Gerais no sentido de estudar a
realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto, cidade à qual faz
freqüentes viagens.
Faz
parte do jurí do Festival de Música Jovem, na Bahia.
Estréia
do filme Garota de Ipanema.
1968
Falece
sua mãe no dia 25 de fevereiro.
Aparece
a primeira edição de sua Obra poética, pela Companhia José Aguilar Editora.
Poemas
traduzidos para o italiano por Ungaretti.
1969
É
exonerado do Itamaraty.
Casa-se
com Cristina Gurjão.
1970
Casa-se
com a atriz baiana Gesse Gessy.
Nasce
Maria, sua quarta filha.
Início
da parceria com Toquinho.
1971
Muda-se
para a Bahia.
Viagem
para Itália.
1972
Retorna
à Itália com Toquinho onde gravam o LP Per vivere un grande amore.
1973
Publica
"A Pablo Neruda".
1974
Trabalha
no roteiro, não concretizado, do filme Polichinelo.
1975
Excursiona
pela Europa. Grava, com Toquinho, dois discos na Itália.
1976
Escreve
as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.
Casa-se
com Marta Rodrihues Santamaria.
1977
Grava
um LP em Paris, com Toquinho.
Show
com Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão.
1978
Excursiona
pela Europa com Toquinho.
Casa-se
com Gilda de Queirós Mattoso, que conhecera em Paris.
1979
Leitura
de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, a convite do líder
sindical Luís Inácio da Silva.
Voltando
de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião,
os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio
de Janeiro.
1980
É
operado a 17 de abril, para a instalação de um dreno cerebral.
Morre,
na manhã de 9 de julho, de edema pulmonar, em sua casa, na Gávea, em companhia
de Toquinho e de sua última mulher.
Extraviam-se
os originais de seu livro O dever e o haver."
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