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NO DIA DO LIVRO: "Leitura Através" Patrícia Porto (A Página da Educação, Porto, Portugal)

                  Leitura Através... Leitura... uma coleção indefinida de experiências irredutíveis umas às outras.   Roger Chartier Duy Huynh                 Ler é sempre um encontro enigmático e labiríntico com o(s) outros(s). Por isso está na sutileza da palavra, está na riqueza dos significados. Goethe dizia que ler é a arte de desatar nós cegos. Podemos pensar a frase de Goethe num contexto polissêmico em que nós cegos podem ser os nós difíceis da vida, os nós da garganta, os nós pelo corpo; ou ainda podemos pensar em nós cegos a partir de algumas cegueiras que desenvolvemos em relação ao mundo que vivemos. Ler não é apenas decodificar os códigos da língua. É também desfazer os nós cegos de uma não compreensão sobre isto ou aquilo. É poder enxergar no fora o que vai por dentro ou vice-versa.                Podemos experimentar a vida, ler a vida, através de uma rica diversidade que está ao nosso redor: uma imagem,uma pintura, um símbolo, um ruído, uma vibra

Garatujas Fantásticas: Livros para Desenhar. (Educação Infantil)

http://issuu.com/garatujasfantasticas/docs/colorir/1 Eu conto assim ...  Eu sou assim ...    Eu acho assim ...   R evista digital independente que traz inspirações  e  experiências sobre o universo criativo, lúdico e  diverso das  crianças Link:  http://garatujasfantasticas.com

http://porvir.org: Professor tem 50 minutos por dia para inspirar aluno.

http://porvir.org/porpessoas/professor-tem-50-minutos-por-dia-para-inspirar-aluno/20121010 Professor tem 50 minutos por dia para inspirar aluno. 10/10/12 //  ESCOLA  //  SÃO PAULO   POR VAGNER DE ALENCAR teria sido administradora de empresas caso tivesse seguido os conselhos de um ex-chefe. Mas decidiu seguir o sonho de menina: ensinar. Fez faculdade de Letras. Passou em um concurso público e optou por dar aulas em uma escola onde pudesse “fazer diferença”. O destino escolhido foi a escola estadual professor Sérgio da Costa – que, em 2008, foi considerada a pior escola segundo o Idesp (Índice de avaliação do governo). “Enquanto os políticos disputam minutos no horário político para impactar a sociedade, os 50 minutos que o professor tem em sala de aula precisam e devem fazer a diferença na vida dos alunos”, diz Sandra Modesto, 34. A instituição, na época de Sandra, fazia parte das chamadas escolas de lata e trabalhava com turmas lotadas em quatro períodos diferentes. Preocu

Filhos, infâncias e margens.

(Para os meus filhos que me educam sobre amor, infâncias e margens.)               Ser mãe, pai de alguém exige, logo de início, três idades: matur-idade, sensibil-idade, gêneros-idade. Você se torna pai e mãe de alguém quando, aos poucos, percebe que vai precisar por um bom período da vida cuidar mais de outra pessoa que de si mesmo, e como na oração de São Francisco aprende que pode amar muito mais do que ser amado e que pode perdoar mais que esperar ser perdoado. É por vezes aquele fogo esplêndido que nos torna divinos, próximos do alto e do ato de toda criação humana. E também é o abismo a engolir nossos pés, a nos revelar sobre a superfície sombria que há no diálogo com as pedras e que nos faz plenos do humano que vive dentro de nós.           Ter filhos não é e nem se pode comparar com plantar uma árvore ou escrever um livro. Eu que já fiz os três sei por pele à flor que “filhos” superam as outras duas experiências e que ela, a experiência de “tê-los e sabê-los” é que

Semana da Dislexia: Eu posso!

Dislexia: Eu posso!  Conversando com o Dan (do facebook para o blog):              Quando criança eu fui considerada retardada, preguiçosa, lerda ou lenta (dependia muito do humor do professor), ou ainda burra, incapaz, irresponsável com as tarefas, atrasada, desatenta, a que vivia no mundo da lua, tímida, doente, fraca etc. Sofri muito mais bullying dos meus professores que dos meus "amiguinhos". E, para o meu espanto, quando  você se torna adulto e consegue chegar a algum lugar, qualquer lugar, então você ouve: "ah, vai, mentira... Você não pode ter dislexia." rs   Será que esse tipo de pensamento não faz parte do mesmo preconceito lá do início da minha vida escolar? E  um detalhe: eu ainda vivo no mundo da lua. rs         Por isso algumas questões importantes devem ser lembradas para quem tem filhos disléxicos ou para os que trabalham com crianças disléxicas, isso diz respeito aos professores. Então vamos a um primeiro esclarecimento: a dislexia não é

Campanha "Viver Sem Medo" - Manifesto em Defesa dos Portadores da Síndrome do Pânico: Nossa Voz - Manifesto em Defesa dos Portadores da ...

Campanha "Viver Sem Medo" - Manifesto em Defesa dos Portadores da Síndrome do Pânico: Nossa Voz - Manifesto em Defesa dos Portadores da ... : Para ler e assinar a Petição click aquí Para assinar diretamente click aquí São Paulo, 10 de Maio de 2011. Manifesto em Defesa dos Port...

"Pseudodiagnóstico" na vida e na escola.

                  Penso que "pseudodiagnósticos", quando não se tratam de análises profundas, mas sim frutos de avaliações e considerações aligeiradas, das mais fáceis e superficiais - deveriam ser muito bem, mas muito bem repensados antes de veiculados, registrados, ditos como os diagnósticos psiquiátricos da vez. E isso se dá muitas vezes sem o tratamento humano necessário e adequado à questão, sem questionamentos e sem problematizações. E perdurando e se  alastrando pela baixa autoestima, pelo bulllying, esses "falsos rótulos", por vezes, podem somente suscitar mais estigmas, mais violência, mais agressividade, mais preconceito e mais intolerância. E  pode ser um desastre sem volta, uma mudança trágica de curso, a mudança triste de um rio; principalmente entre os jovens e as crianças,  porque são eles que ainda estão no processo de constituição de uma subjetividade e de um possível filtro interno que descarte aquilo que não deve ditar, criar um dogma, um det