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Mostrando postagens de setembro, 2013

"A cada 3 segundos o mundo perde uma criança."

"A cada 3 segundos o mundo perde uma criança." Uma  Campanha da Grey, Alemanha, feita para a ONG International Children's Fund para se pensar sobre o Dia Internacional da Criança. Um Concerto de um coral infantil realizado na cidade alemã de Wuppertal. Vejam a reação de surpresa da plateia. Muito emocionante de ouvir e ver com a alma. "Mad World" de Gary Jules All around me are familiar faces Worn out places Worn out faces Bright and early for the daily races Going no where Going no where Their tears are filling up their glasses No expression No expression Hide my head I wanna drown my sorrow No tomorrow No tomorrow And I find it kind of funny I find it kind of sad The dreams in which I'm dying are the best I've ever had I find it hard to tell you I find it hard to take When people run in circles its a very very Mad world Mad world Children waiting for the day they feel good Happy birthday Happy birthday And I feel the way

A Mãe do Pedro.

"Principe e lupo"_ Rosana Bossù Pediram na escola que eu desenhasse a minha mãe. Então eu desenhei uma nuvem. Disseram: Não, não é assim, sua mãe não é nuvem. Desenhe de novo. Então eu desenhei uma pedra. Mas disseram que minha mãe não era pedra. Então eu desenhei uma espaçonave! Mas disseram que ela também não era espaçonave. Então eu desenhei um navio, um castelo, um arquipélago, uma tartaruga, um lobo, um cavalo marinho, um templo e um passarinho. Perguntaram: então você não sabe desenhar sua mãe? Sim, sei, como um universo. Do jeito que ela me contou. Patrícia Porto *Sobre o poema: Uma professora preocupada me chamou na escola para mostrar os desenhos do meu filho pequeno. Eram desenhos - para mim - adoráveis; num deles ele desenhou a família e no lugar da mãe (eu) uma tartaruga. Em outro havia um pássaro rosa com uma seta escrito "mãe do Pedro". Entre tantas linguagens ele havia escolhido me retratar nos personagens das histórias que eu

Para pais e educadores: Filme de Animação que explora a mente de um psicoterapeuta.

"Garra Rufa (Doctor Fish)" é um Curta de Animação feito por um grupo de artistas do Sheridan College que explora a mente de um psicoterapeuta. http://www.youtube.com/watch?v=aRsk3zedzA0&feature=youtu.be

Eu fugi com o Circo.

Lieke van der Voorst Desde de criança eu esperava o Circo passar.  Feito Carolina.  Emborcada na janela.  Demorou. Demorou. Demorou.  Vovó dizia: "pensa que é Pinóquio .. Tem que ir pra escola ser gente!" E eu fui... E fiquei tempo demais tentando ser gente.  A Carolina nem viu.  Um dia o Circo chegou...Boneca de madeira. Boneca de pano. Boneca maluca dançando... Eu fugi, vovó. Virei criança de verdade.  E nunca mais vou adultecer. Gente, gente nem sei. Patrícia Porto

Narrativas Memorialísticas: Por uma Arte Docente na Escolarização da Literatura. Patrícia Porto

Patricia Porto Este aqui é um dos textos que fez parte do grande painel memorialístico que foi a minha tese e a minha pesquisa de doutorado. Uma das belezas do caminho foi poder "literalizar" grande parte do texto acadêmico e ficar no entre, numa corda bamba de conforto, que ao final conseguiu me ofertar equilíbrio sem que eu precisasse escolher ou apartar o que sempre - em mim - se deu concomitantemente. Sempre serei grata à Academia (UFF) por ter acolhido e premiado este desafio e também esta ousadia. Depois que publiquei o livro, uma historinha - entre tantas - me deixou muito feliz: um dia recebi um telefonema de umas das minhas tias dizendo que tinha adorado ler "o meu romance".  Do livro:  "The art of losing isn't hard to master; so many things seem filled with the intent to be lost that their loss is no disaster.     (“One Art”, Elizabeth Bishop)           As pessoas perdem diariamente: neurônios, células, cabelos, unhas, papéis, bi

Narrativas Memorialísticas: Para Alfabetizar o Rei - “Todo menino é um Rei. Eu também já fui Rei...”

                 Narrativas Memorialísticas: Para Alfabetizar o Rei - “Todo menino é um Rei. Eu também já fui Rei...”                   Esta é a história de Renato, meu aluno e amigo. Quando conheci Renato alguns já diziam que “ele não tinha mais jeito”, era uma criança “irrecuperável...” “Uma simples questão de tempo.” Aos dez anos de idade, ainda no 3º ano, aquele menino franzino e assustado com tudo e todos, já tinha sido, por diversas vezes, julgado e sentenciado à morte intelectual. Tratava-se na época de mais um “aluno moribundo”, fadado ao insucesso e enviado para minha classe de Re-alfabetização, o CTI dos “casos perdidos”. Minha sala ficava onde antes era o almoxarifado da escola ou porta-treco, guarda-tudo. Um lugar abafado, entre livros esquecidos e restos de material escolar, coisas e mais coisas que, juntas, criavam uma bricolagem inusitada. As crianças, sempre com grande desconfiança, passavam pela sala ou por mim correndo e assustadas, algumas até se esquivavam

Narrativas Memorialísticas e Bienal do Rio 2013. Patrícia Porto

                                               Este aqui é um dos textos que fez parte do grande painel memorialístico que foi a minha tese e a minha pesquisa de doutorado. Uma das belezas do caminho foi poder "literalizar" grande parte do texto acadêmico e ficar no entre, numa corda bamba de conforto, que ao final conseguiu me ofertar equilíbrio sem que eu precisasse escolher ou apartar o que sempre - em mim - se deu concomitantemente. Sempre serei grata à Academia (UFF) por ter acolhido e premiado este desafio e também esta ousadia. Depois que publiquei o livro, uma historinha - entre tantas - me deixou muito feliz: um dia recebi um telefonema de umas das minhas tias dizendo que tinha adorado ler "o meu romance".  Do livro "Narrativas Memorialísticas: Por uma Arte Docente na Escolarização da Literatura".  "The art of losing isn't hard to master; so many things seem filled with the intent to be lost that their loss is no disaster.